Tecnológica portuguesa pioneira na assistência técnica aposta forte na transformação digital e segurança informática. Empresa quer manter ritmo de crescimento de 20% e aumentar equipa técnica ainda em 2017.
A CompuWorks fez 15 anos com confiança redobrada no futuro. A tecnológica portuguesa quer manter a média de crescimento anual de 20% e aumentar a equipa técnica em mais de 20% até final do ano. Com clientes em Angola e Israel, a empresa tem como objetivo duplicar a faturação nos próximos 5 anos, o que pode passar por aquisições e pelo simples crescimento orgânico do negócio, assim como pelo aumento do portfolio de serviços.
«Pretendemos fazer aquisições de empresas de TI, reforçando o nosso nível de competências, tornando-nos mais eficientes e obtendo maior rentabilidade», conta Paulo Moreira, Diretor Executivo da CompuWorks.
Com um crescimento sustentado de 20% ao ano, exceção feita a 2013 e 2014, em que a empresa conseguiu taxas de 50% e 35% respetivamente, a CompuWorks pretende ainda expandir os seus serviços para todo o país, onde opera através de um modelo de assistência remota de apoio aos departamentos de informática dos seus clientes.
Entre as áreas de maior sucesso a nível nacional contam-se a segurança informática, consultoria em infraestrutura e a transformação digital. «Tem sido um percurso cheio de desafios, com uma equipa unida, onde temos crescido juntos e que se traduz numa série de certificações Microsoft on-Prem e Cloud, HP Enterprise, Arcserver, Eset e Watchguard», revela Paulo Moreira.
«Temos tido a sorte de encontrar pelo caminho pessoas que têm construído esta equipa e sem as quais nada disto seria possível», acrescenta o responsável.
Com mais de uma centena de clientes, entre contratos de assistência e serviços em outsourcing, a CompuWorks tem uma elevada taxa de retenção e pretende apostar forte na criação de novos serviços. «A tendência do mercado está a passar por um modelo de comercialização baseado no serviço», justifica Paulo Moreira.
«Com o aparecimento da cloud e do Software as a Service (SaaS), em modelos de serviços através de rendas mensais, o modelo de negócio foi sendo replicado para quase todas as áreas do IT, nomeadamente o PaaS (Plataform-as-a-Service), IaaS IaaS (Infraestruture-as-a-Service), DaaS DaaS (Device-as-a-Service), SaaS (Security-as-a-Service) e MPS (Managed-Print-Service)», defende.
Nascida em 2002, a CompuWorks tem conhecido, ao longo dos seus 15 anos de existência, alguns marcos e reconhecimentos importantes. «Destaco o último marco, que nos encheu de orgulho e que foi o reconhecimento, pelo fabricante de soluções de segurança informática Watchguard como New Partner of Year na península Ibérica, em maio de 2017», revela Paulo Moreira.
Tudo começou em Campo de Ourique, Lisboa, onde Ricardo Teixeira achou que havia sinergias entre a empresa que já detinha e a respetiva oportunidade de negócio e Paulo Moreira deixou a Siemens para abraçar um projeto de apoio informático às empresas do «bairro» e a particulares das redondezas.
«Tínhamos publicidade em toda a Lisboa e, com uma equipa de técnicos que se deslocavam aos clientes de scooter, conseguíamos ter um serviço rápido e eficaz», explica o diretor. «Através da nossa publicidade, fomos contactados pela PT para ajudar nas intervenções ao domicílio para os clientes Netcabo e apresentámos uma solução, em apenas 3 dias, pronta para entrar em campo, com o nome SystemCare», avança.
«No final de 2006, voltámos a sentir necessidades na área dos clientes empresariais de media dimensão, nomeadamente com a angariação de uma grande empresa de serviços funerários – a Servilusa – e um dos maires grupos de comunicação, que fez alavancar os nossos serviços para o Outsourcing TI, com técnicos alocados nos clientes», adianta Paulo Moreira.
Já em 2014, a CompuWorks foi selecionada para integrar um projecto Cloud Azure de um consórcio israelita e português, que trabalhava para o Governo angolano. «Este projeto foi reconhecido pela Microsoft no programa de parceiros WiningTogether e na Exame Informática e foi com muita satisfação que vimos reconhecido o nosso trabalho numa nova área: a “Cloud”», conta Paulo Moreira.