Diferenças entre Realidade Aumentada e Realidade Virtual

Decerto que ouviram falar destes dois termos para descrever as tecnologias inovadoras para o Turismo, Indústria ou Marketing. Contudo, como partilham o termo “Realidade” confundem-se facilmente, o que cria problemas na aprendizagem dessas tecnologias, das possibilidades que cada uma abre e das soluções que cada uma pode trazer para a sua organização.

Para estabelecer rapidamente a diferença, Realidade Virtual reporta-se à reprodução completa num local duma realidade distante ou imaginada – seja através dispositivos móveis, de cabines especialmente criadas para o efeito ou de óculos VR como os Oculus Rift, Samsung Gear VR, Google Cardboard ou HTC Vive.

Estes óculos não são transparentes, são fechados à frente e por vezes dependem que coloquemos o telemóvel para literalmente podermos ver o ecrã mesmo muito perto dos olhos.

O resultado é permitir-nos visitar países, tempos ou situações profissionais que ainda não tínhamos conhecido – essa sensação de estarmos no sitio, de “imersão”, é alargada com a utilização de phones com sons alusivos à Realidade Virtual que estamos a visitar. Visitar as pirâmides do Egito, estar ao lado dum vulcão em erupção, visitar o interior de um bloco operatório com um transplante cardíaco a decorrer são experiências que podemos facilmente ter recorrendo à Realidade Virtual – e tudo sem sair do nosso sofá, dado que com óculos fechados à frente, a mobilidade é muito reduzida. Consulte algumas das melhores experiências em Realidade Virtual aqui ou experimente com o seu telemóvel aqui.

Já a Realidade Aumentada permite a qualquer um de nós visualizar todo o tipo de ficheiros ou elementos que normalmente vemos aqui na WWW (imagens, animações, videos, 3D) mas aplicados sobre objectos na Realidade. Esta aplicação ou sobre posição é visivel através de smartphones, tablets ou óculos de Realidade Aumentada como os Epson Moverio, Vuzix ou META. Estes óculos são transparentes e reconhecem os objetos onde devem colocar os elementos necessários à experiência – visualizar passo a passo a desmontagem de um torno, visualizar produtos de um catálogo logo no seu escritório ou visualizar como era Lisboa há 100 anos são soluções.

E aqui fica a diferença entre estas duas realidades e a nossa – espero que explorem os links e que continuem a visitar o blog – pois todos os meses teremos mais artigos sobre o tema. E estou desconfiado de que cada vez mais, a tendência será a de AR e VR se aproximarem e complementarem – mais do que se diferenciarem…
Mas falaremos disso no próximo mês. Smile
Até lá!

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