A base das pesquisas que iniciaram a metodologia Balance Scorecard (BSC) – modelo de planejamento e controle de estratégias – levou em consideração a evolução do ativo intangível das empresas em relação aos ativos tangíveis, ou seja, hoje é mais valioso para a saúde da organização o conhecimento, o capital intelectual do funcionário, a marca e sua capacidade de inovação.
Decisões necessitam ter Base de Conhecimento
Alguns estudiosos sobre o assunto, como por exemplo, Mário Sérgio Cortella, Filósofo brasileiro, mestre e doutor, definem o intelecto dos funcionários como “Estoque de Conhecimento”, pois vivem acumulando dados sobre o dia a dia do processo produtivo e são conhecedores dos erros e acertos. Imagine uma base de dados de um sistema, quando precisamos tomar decisões como, por exemplo, para qual segmento de mercado enviar convites para um evento específico, são extraídos os dados dessa base e transformados em informação.
Da mesma forma, toda decisão ou mudança que serão realizadas na cadeia de processos, deverão levar em consideração o conhecimento, as habilidades e competências desses profissionais, são essas pessoas que fazem parte da operação e que a conhecem muito bem, são elas que devem ser capacitadas para a utilização e melhoria da tecnologia empregada no negócio. Caso contrário, serão apenas dados.
Colaboração vai além de função permanente
Atualmente, fica claro para as organizações que funcionário é sim diferente de colaborador. Se fizermos uma simples pesquisa no dicionário teremos essa diferença da seguinte forma: Funcionário, aquele que tem emprego ou função permanente; Colaborador, aquele que colabora ou ajuda em outras funções. O colaborador auxilia em uma análise holística do processo, sobre uma visão de quem conhece as “dores”.
Reconhecer e “criar” colaboração
Dessa forma compreendemos quão importante para o negócio é a retenção de seus talentos, colaborador ou funcionário, o que importa é saber utilizar o máximo de seu conhecimento criando ações colaborativas. Empresas que têm essa visão empenham-se em fazer de seus funcionários, colaboradores da operação, tendem a criar formas de incentivar sua capacidade de criação e aplicá-las para melhoria nos processos e na geração de resultados, fazendo com que todos trabalhem em função de suas metas pessoais e de seus colegas vinculadas à estratégia maior da empresa.
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