Tecnológica que atua no mercado norte-americano justifica preferência pelo facto das suas equipas refletirem a diversidade dos utilizadores das plataformas. Runtime quer ter, pelo menos, 25% de mulheres nos quadros até final de 2021.
A Runtime Revolution, tecnológica nacional que opera no mercado norte-americano, tem 30 vagas em aberto para engenheiros de software, mas dá preferência a candidatas mulheres. O objetivo é reforçar as equipas de desenvolvimento de produto dos clientes norte-americanos da empresa.
“O crescimento explosivo na utilização de serviços e plataformas digitais impulsionou, de forma significativa, o crescimento dos nossos clientes, na sua grande maioria start-ups americanas, pelo que prevemos, de uma forma conservadora, crescer de 90 para 120 engenheiros de software durante os próximos 6 meses”, avança Pedro Gama, Managing Director da Runtime Revolution.
A procura por candidatas mulheres faz agora mais sentido, porque, embora no passado, “as mulheres se sentissem mais reticentes para se aventurar num setor maioritariamente masculino, hoje em dia é com satisfação que sinto uma inversão nessa tendência, e cada vez mais temos a oportunidade de trabalhar com engenheiras de software fantásticas”, explica o responsável.
Esta necessidade de contratação decorre de clientes com quem a Runtime já trabalha há vários anos, start-ups com sólidos níveis de financiamento e roadmaps agressivos de crescimento.
A procura recai, acima de tudo, por “engenheiros de software, com muita vontade para aprender e trabalhar em produtos fantásticos, que são utilizados diariamente por milhões de pessoas no mercado mais competitivo do planeta” – falando das start-ups presentes no mercado norte-americano.
“Procuramos engenheiros de software de excelência, sejam eles homens ou mulheres. Mas no mercado em que trabalhamos, na América do Norte, os produtos digitais têm que ter uma experiência de utilização sem falhas, com o máximo de conveniência e consistência, pelo que se nota uma exigência crescente dos nossos clientes para que a composição das nossas equipas tenha uma diversidade similar à dos utilizadores dos produtos que desenvolvemos”, explica, justificando a preferência por candidatas mulheres.
“É o fator diversidade que contribui para um resultado final mais intuitivo e alinhado com as expectativas dos utilizadores das nossas plataformas digitais”, reforça Pedro Gama.
A Runtime Revolution conta atualmente com cerca de 90 engenheiros, dos quais 10% são mulheres. No curto prazo, o objetivo da empresa é reforçar esta proporção para, pelo menos, 25% de mulheres até final de 2021.