Como se costuma dizer, “não há nada mais constante do que a mudança”.
Estamos habituados, ao longo da nossa vida, a aprender a nos adaptar a vários tipos de mudanças. A nível pessoal e a nível profissional. No entanto, é também um facto de que as mudanças acontecem de tempos a tempos, mantendo um certo status quo durante um período de tempo razoável.
Nos tempos atuais, tudo acontece muito mais depressa e todos temos que aprender a nos adaptar a tudo, muito mais rapidamente. Os nossos filhos, não têm hoje o mesmo conceito de fidelização que tínhamos, e para eles é muito fácil mudar de hábitos, fornecedor, locais de diversão, marcas de telemóveis, locais de restauração, marcas de roupa, etc.
Mesmo nós, que ao longo de uma geração fomos criando alguns hábitos, estamos também muito mais predispostos a mudar de fornecedor de serviço de telecomunicações, fornecedor de gás e eletricidade, algo que era impensável, há poucos anos.
Isto leva-nos ao tema central deste artigo. Tendo como formação de base em Marketing e trabalhando em Tecnologias de Informação desde 1990, tenho tido o privilégio de assistir ao epicentro da revolução a que as empresas hoje em dia estão sujeitas e ao papel que as Tecnologias de Informação têm que forçosamente desempenhar, para suportar as empresas na transformação do seu negócio. Manter o negócio vivo e sólido financeiramente, num tempo em que os produtos e os serviços têm um perfil muito mais descartável.
Em primeiro lugar, é fundamental que as Tecnologias de Informação e o negócio, trabalhem em conjunto. As novas estratégias de gestão obrigam a recursos exigentes de hardware e software, capazes de aceder, guardar e partilhar um volume cada vez mais crescente de dados. As aplicações que tratam estes dados têm que estar preparadas para o crescente número da informação e da rapidez exigida pelos departamentos de Marketing para o lançamento de novos produtos. A sua efetividade determina, muitas vezes, o sucesso do lançamento de uma campanha e os resultados da mesma.
Mas, ao mesmo tempo, também é necessário baixar custos, ao garantir recursos informáticos quase infindáveis,
É neste ponto crucial que começa o processo de transformação das empresas. As Tecnologias de Informação são um investimento e um elemento essencial do seu sucesso e não um custo.
Não é possível ser ágil na resposta ao Mercado, nem sobreviver às suas constantes mudanças sem garantir a existência destes múltiplos recursos para suportar o processo de transformação.
A segunda equação nesta nova era são os vários players na área das Tecnologias de Informação. Do nosso lado, cada vez mais, é necessário entender os desafios e o negócio do cliente. É preciso ter uma postura consultiva, garantir o fornecimento destes recursos informáticos, ao mais baixo custo possível. Estamos a falar de disponibilizar, sistemas de armazenamento capazes de escalar em espaço e em performance, dando ao cliente flexibilidade de escolha, em função da criticidade dos dados. Falamos de servidores potentes, de implementação de clouds híbridas e a flexibilidade de poder movimentar os dados de uma cloud pública para a privada e vice-versa. E tudo isto mantendo a proteção de investimento e, mais uma vez, ao mais baixo custo possível, garantindo ao mesmo tempo, a integridade e segurança dos mesmos.
A estratégia de abordagem ao Mercado exige uma abordagem personalizada de acordo com as preferências do perfil do consumidor e compreendendo as suas oscilações.
Hoje é mais difícil que nunca, conseguir a fidelização da marca.
É fácil concluir como o papel das Tecnologias de Informação é crucial na transformação do negócio e como uma deficiente implementação de estratégia de tecnologias de informação, compromete irremediavelmente o sucesso da estratégia da empresa/instituição.
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Olá Isabel, gostei muito do seu artigo. Fez-me lembrar a leitura recente do livro “Consumption Economics” que mostra como o advento de Cloud libera o cliente para selecionar seus fornecedores com base no valor que eles entregam, ao invés de prendê-lo pelo investimento necessário para suportar as soluções. Acredito que o maior desafio dos fornecedores de TI (internos e externos) continua sendo o tradicional lema do solution selling que é entender e resolver a necessidade do cliente, superando suas expectativas para retê-lo.