O quarto Radar Global de Políticas Cibernéticas da NCC Group explora as capacidades ofensivas como a nova defesa nas estratégias de cibersegurança nacionais.
A NCC Group, especialista mundial em cibersegurança, acaba de disponibilizar a quarta edição do seu Radar Global de Políticas Cibernéticas, que oferece novas perspetivas sobre o cenário em rápida evolução da regulamentação e das políticas governamentais de cibersegurança a nível internacional.
À medida que as tensões geopolíticas moldam o domínio digital, o mais recente Radar fornece uma visão estratégica das leis cibernéticas e das tendências regulatórias que vão definir a próxima fase da governação cibernética global. Do crescimento das capacidades ofensivas no ciberespaço ao reforço do controlo das cadeias de fornecimento, passando pela transição para a criptografia pós-quântica, o relatório equipa os líderes empresariais com o conhecimento necessário para navegar na complexidade regulatória e construir programas de cibersegurança à prova de futuro.
A edição 4 também destaca o papel crescente da cibersegurança como motor de crescimento económico, com os governos a investir mais de 6 mil milhões de dólares em defesas cibernéticas, ao mesmo tempo que atribuem uma responsabilidade crescente ao setor privado para proteger os seus próprios ambientes digitais. Para contextualizar este investimento, os 6 mil milhões de dólares comprometidos pelos governos em cibersegurança equivalem a 62 caças F35C, ou 630 tanques M1 Abrams, ou 1670 drones MQ-1 Predator.
Numa altura que os decisores políticos olham para os desafios da criptografia pós-quântica (PQC), o relatório inclui uma entrevista com o Diretor de Políticas de Cibersegurança da Microsoft, Kevin Reifsteck, e o Diretor da área de Criptografia da NCC Group, Javed Samuel, que exploram os principais destaques da ação governamental e como as organizações devem preparar-se para a PQC.
De acordo com Kat Sommer, Associate Director of Government Affairs da NCC Group:
“As regras de cibersegurança deixaram de ser apenas uma questão de conformidade, são agora uma prioridade estratégica. Esta edição do Radar ajuda as organizações a compreender não apenas o que está para vir, mas o que isso significa para o ses negócio e como podem responder de forma a construir resiliência e vantagem competitiva.”
“Os programas de cibersegurança devem adaptar-se a uma nova era da geopolítica. Em todo o mundo, a segurança nacional, a soberania e o intervencionismo estão a dominar as agendas políticas e regulatórias na área da cibersegurança. O investimento em capacidades ofensivas está a aumentar, enquanto as regras e regulamentos impostos pelos governos vão, cada vez mais, afetar as organizações em múltiplos pontos de contacto.”
“O impacto para os líderes empresariais responsáveis por programas de cibersegurança é significativo. A conformidade reativa, regra a regra, já não é suficiente. A governação da cibersegurança deve ser pensada a longo prazo, com uma visão global e flexível face às prioridades governamentais em constante mudança.”
Temas-chave explorados nesta edição incluem:
- A transição da conformidade reativa para a governação estratégica da cibersegurança
- As implicações das proibições de pagamento de ransomware e da obrigatoriedade de reporte de incidentes
- A corrida global para proteger cadeias de fornecimento e infraestruturas críticas
- A urgência de preparar a transição para a criptografia pós-quântica, com insights da Microsoft
O relatório baseia-se no trabalho da NCC Group como consultora de governos e reguladores, oferecendo análises especializadas e orientações práticas para CISOs, equipas jurídicas e profissionais de políticas públicas.





