O aparecimento e democratização dos pagamentos contactless e das compras online que, por sua vez, obrigaram ao desenvolvimento de pagamentos digitais, levaram a uma alteração profunda nos hábitos de consumo e na forma como os negócios têm de enfrentar essas mesmas alterações.
Com este novo paradigma de pagamentos em cima da mesa, o Banco de Portugal (BdP), entidade responsável pelo sistema financeiro português, criou um guião revolucionário com o objetivo de ajudar os retalhistas a preparem-se para o Futuro.
Este guião dá pelo nome de “Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025” e, nas suas diretrizes, encontram-se, por exemplo, a dinamização de soluções de pagamentos tap-to-phone e a introdução de, pelo menos, um meio de pagamento eletrónico no menu de soluções de pagamento oferecidas pelos negócios portugueses.
Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025: o que se vai alterar?
Com o “objetivo de desenvolver e modernizar o mercado de pagamentos de retalho português”, a Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025” assenta em quatro pilares fundamentais:
- Proximidade e Transparência;
- Inovação e Eficiência;
- Segurança e Usabilidade;
- Resiliência e Sustentabilidade.
Prevenção de fraudes e burlas, produção de estudos que ajudem a aperfeiçoar os meios de pagamento introduzidos e promoção do desenvolvimento de soluções de pagamento adaptadas aos hábitos de consumo dos clientes e em linha com as necessidades dos retalhistas, são alguns dos pontos que estes pilares vão tentar dinamizar junto de entidades governativas e, sobretudo, de retalhistas.
Mas, afinal, o que vai mudar no universo dos pagamentos em Portugal?
A resposta segue ao longo das próximas linhas.
O que vai mudar nos pagamentos até 2025?
A revolução no setor dos pagamentos a que estamos a assistir é tremenda e exige respostas à altura. Soluções, como veremos, são aquilo que não faltam neste documento estratégico criado pelo Banco de Portugal, senão vejamos:
- Dinamização de soluções tap-to-phone para que o retalhista possa aceitar, de forma simples, rápida e mais produtiva, pagamentos Contactless, QR Code e NFC;
- Adoção e utilização da Chave Móvel Digital (CMD) pelos fornecedores de meios de pagamento nacionais;
- Promoção de uma alteração legislativa que obrigue os negócios a aceitarem, pelo menos um meio de pagamento eletrónico.
Esta última proposta é uma das que mais potencial revolucionário tem, já que a maioria dos retalhistas nacionais ainda só oferecem aos seus clientes a possibilidade de pagamentos em numerário, algo que, face às estatísticas e tendências atuais, cai rapidamente em desuso por troca com os pagamentos contactless e os pagamentos online;
- Criação de um padrão europeu de QR codes para transferências imediatas para os clientes nos pontos de venda;
- Transferências imediatas apenas com o auxílio do número de telemóvel do destinatário;
- Disponibilização gratuita do MB Way aos consumidores;
- Implementação de uma solução de confirmação de beneficiário e de mecanismos de controlo de entidades credoras para prevenir fraudes e burlas;
- Alargamento e democratização do acesso de clientes e negócios a soluções eletrónicas de pagamento ao Estado;
- Criação do Euro Digital.
REDUNIQ: uma marca que antecipa o Futuro
Marca histórica no panorama das soluções de pagamento em Portugal, a REDUNIQ antecipou-se a este documento do Banco de Portugal e está a oferecer ao setor do Retalho nacional uma série de métodos de pagamento online e presenciais que colocam o nosso país na vanguarda das tecnologias de transações.
Uma delas dá pelo nome de REDUNIQ Soft e, na prática, comporta-se como uma TPA físico contactless. Apesar de ser “apenas” uma app que o retalhista pode instalar no seu smartphone ou tablet de trabalho, o REDUNIQ Soft transforma o dispositivo móvel num verdadeiro sistema POS Android que pode aceitar, de fora simples, rápida e segura, pagamentos por NFC, QR Code e Contactless.
Ainda dentro do domínio dos pagamentos presenciais, uma nota para a recente introdução da app Parcela Já no TPA Contactless REDUNIQ Smart permitindo, deste modo, que os clientes parcelem os seus pagamentos entre duas a seis prestações sem juros. Isto não implica, contudo, que os retalhistas tenham de esperar pelo dinheiro das vendas, uma vez que a análise de risco é imediata.
Já no campo dos pagamentos em lojas online, a REDUNIQ não deixa os seus créditos por mãos alheias e dá aos retalhistas nacionais duas soluções distintas, mas igualmente eficientes: o REDUNIQ@E-Commerce e o REDUNIQ@Payments.
Enquanto o REDUNIQ@E-Commerce foi desenvolvido a pensar nos pagamentos online de empresas com site permitindo-lhes receber, de forma simples, transações com cartões de débito e crédito Visa e Mastercard sem custos de adesão, o REDUNIQ@Payments é uma solução chave na mão desenvolvida a pensar em quem vende sem site que proporciona a estes negócios uma forma de aceitarem pagamentos online por e-mail, SMS, WhatsApp, através de referência Multibanco ou MB WAY com cartões Visa e Mastercard.
O Futuro, como vimos, está já ao virar da esquina e vai exigir que os retalhistas façam a si mesmos uma pergunta: o meu negócio está preparado para a transformação digital no universo dos pagamentos?